Dissertação Argumentativa (O preconceito linguístico gera exclusão social?)
* Gênero Textual: Dissertação Argumentativa.
Tema: O preconceito linguístico gera exclusão social?
O papel da educação na perpetuação do preconceito linguístico
"Equidade" denota tratar igualmente os iguais e diferentemente os diferentes. No contexto de exclusão social por preconceito linguístico, destaca-se a relação com a justiça, essencial para o desenvolvimento social do país. O estigma gera exclusão, ao favorecer algumas formas de fala em detrimento de outras, prejudicando o bem-estar das pessoas e afetando a dignidade humana.
A princípio, a falha educacional é o imbróglio central. Em virtude disso, embasa-se o pensamento do filósofo, Paulo Freire: "A inclusão acontece quando se aprende com as diferenças e não com as igualdades”, ou seja, é essencial todos terem uma educação inclusiva e ampla. Isso se dá, pois as escolas focam apenas na linguagem "correta", ignorando diversidades linguísticas. Portanto, mudar o sistema educacional é viável para ajudar na evolução social.
Por outro lado, a influência midiática está ligada ao tema. De maneira análoga a isso, o filósofo Maquiavel diz que “Poucos veem o que somos, mas todos veem o que aparentamos.”, fazendo ligação com esses estereótipos linguísticos. Vemos frequentemente que a mídia ridiculariza e estereotipa as formas de falas regionais, considerando-as irrelevantes. Dessa forma, é notável que a influência midiática intensifica tal discriminação.
Em síntese, retoma-se a ideia de Paulo Freire, de que é crucial reformular o sistema educacional. Assim, o Poder Estatal pode promover campanhas educativas nas escolas a fim de que os alunos aprendam sobre diversidade linguística e o preconceito. Da mesma forma que podem investir em representações inclusivas na mídia, como jornais, programas de tevê e redes sociais, que valorizem todas as formas de expressão. Certamente o problema reduzirá.
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